"Não tenho vergonha de torcer, sou brasileiro", afirma Galvão Bueno
Cristiano Pavini e Daniela Penha - Córdoba
O treino de reconhecimento de gramado da seleção brasileira em Córdoba, na sexta-feira, estava próximo do fim. O tradicional rachão não empolgava e grande parte dos jornalistas já estava deixando o estádio. A equipe da Rádio Unesp Virtual também se preparava para fazer o mesmo, quando avistamos Galvão Bueno entrando no Mário Kempes. Nosso conflito entre manter a postura profissional ou ceder à admiração por um dos principais locutores do país pendeu para a segunda opção, resultando no pedido para uma rápida entrevista. “Só um minuto, que vou gravar para o Jornal Nacional”, respondeu Galvão, com uma atenção surpreendente.
A espera durou um pouco mais que o prometido, mas valeu à pena. Em meio à ventania e aos testes dos equipamentos de som do estádio (que prejudicaram sensivelmente a gravação do áudio), o principal narrador da seleção brasileira conversou alguns minutos com a Rádio Unesp Virtual.
Para Galvão, Argentina e Brasil podem se enfrentar antes da final (Foto: Daniela Penha)
Perguntamos qual era sua expectativa em relação à Copa América deste ano, e se o início da competição não estava aquém das expectativas. Com a experiência de quem já cobriu diversas edições do torneio (“já nem me lembro quantas”), ele relembrou que a má estréia do Brasil não era nenhuma novidade:
Ainda sobre a Copa América, questionamos qual foi a narração mais importante que ele já fez na competição. Ele relembrou o épico gol de empate de Adriano no último minuto na final contra Argentina em 2004, mas considerou o golaço de estréia de Ronaldinho Gaúcho na seleção brasileira como a narração mais especial (todos devem se recordar da empolgação de Galvão narrando o “olha o que ele fez... olha o que ele fez”).
Perguntamos também sobre a dificuldade em impedir que o coração de torcedor se sobreponha ao lado profissional durante as narrações. “Ah, é complicado. Para organizar é difícil”, respondeu Galvão entre risos. Mas ele garantiu que pode até ser considerado neutro, se comparado às narrações dos argentinos, italianos e americanos:
Galvão fez questão de ressaltar a importância de uma rádio universitária na cobertura de um evento do porte da Copa América (a Rádio Unesp Virtual, pelo que se sabe, é a única rádio virtual estudantil brasileira com credenciais para a competição). Por fim, perguntamos sobre as diferenças entre a narração de automobilismo e de futebol. “A Fórmula 1 é mais trabalhosa, já o futebol é mais emocionante, principalmente quando se trata de seleção brasileira”:
Grande trabalho da equipe aí na Argentina! Bela entrevista com o Malão Bueno! Gosto mto dele.. hehehe Agora.. vcs tem que dar um pouco mais de sorte pra Seleção, heim?! hahaha Bjos e abraços
Eu sei que o post é antigo, mas essa do G.B. é boa. Também torço para o Brasil e não tenho vergonha. O que me dá vergonha são as demonstrações xenófobas do Galvão Bueno contra os argentinos. Moro no Sul, e constato que hoje existe um preconceito contra argentinos que quase não se via há uns 15 anos, fruto do pseudo-jornalismo esportivo e dos pretensos programas de humor. Galvão pode até ser bom comentarista, mas não assume sua responsabilidade social como comunicador, nota zero como ser humano.
Grande trabalho da equipe aí na Argentina! Bela entrevista com o Malão Bueno! Gosto mto dele.. hehehe Agora.. vcs tem que dar um pouco mais de sorte pra Seleção, heim?! hahaha Bjos e abraços
ResponderExcluirEu sei que o post é antigo, mas essa do G.B. é boa. Também torço para o Brasil e não tenho vergonha. O que me dá vergonha são as demonstrações xenófobas do Galvão Bueno contra os argentinos. Moro no Sul, e constato que hoje existe um preconceito contra argentinos que quase não se via há uns 15 anos, fruto do pseudo-jornalismo esportivo e dos pretensos programas de humor. Galvão pode até ser bom comentarista, mas não assume sua responsabilidade social como comunicador, nota zero como ser humano.
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