sábado, 9 de julho de 2011

Cristiano Pavini - Estádio Mário Kempes (Córdoba)

Primeiro tempo morno entre Brasil e Paraguai. As mais de 50 mil pessoas presentes no estádio Mário Kempes (com mais de dois terços vestido de vermelho e branco) tiveram poucos momentos de exaltação. Ironicamente, o principal deles foi um “ola” que deu algumas voltas pelas arquibancadas durante alguns minutos. Enquanto a torcida tentava se entusiasmar, jogadores de ambas as equipes davam um amostra de passes e dribles mal sucedidos.

A seleção brasileira começou a partida muito afobada. Ao contrário do que pediu o volante Ramires ontem na coletiva de imprensa, os jogadores não entraram com a tranqüilidade necessária para chegar às redes paraguaias.

O Paraguai, por sinal, foi o primeiro a assustar. Roque Santa Cruz, craque do time, perdeu um gol incrível logo aos 2 minutos. A torcida paraguaia, em grande maioria no estádio, começou a incentivar a equipe a vaiar cada um dos muitos erros brasileiros.

Já os brasileiros não tardaram a perder a paciência. Mano não foi perdoado, e os tradicionais “burro” começaram a ecoar. Alguns pedidos até divertidos (“Ô Neymar, tira o Mano”) também foram emplacadas.
O que eram gritos isolados começaram a se tornar consistentes com o passar do tempo. Pedidos por Kaká e xingamentos a Ganso e Jádson ficaram mais fortes. Mas foi o próprio Jádson quem se encarregou de desempatar o placar. Na comemoração, a habitual mão nos ouvidos direcionados à torcida. Alguns torcedores não perdoaram e vaiaram o meio-campista.

Terminado o primeiro tempo, a seleção brasileira deixou o gramado sob vaias dos torcedores brasileiros. É bom a equipe de Mano demonstrar um futebol melhor no segundo tempo, senão vai vencer, mas não convencer.

Rádio Unesp Virtual dentro do estádio Mario Kempes, em Córdoba (Foto: Cristiano Pavini)
OBS: locutor acaba de anunciar a saída de Jádson e a torcida brasileira aplaude.

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