quarta-feira, 13 de julho de 2011

Brasileiro tem história de 25 anos com futebol

Daniela Penha - Mário Kempes (Córdoba)

De peruca colorida, roupa estampada com as cores do Brasil, bandeira na mão e animação no rosto o torcedor Roberto Marolo fala por si. Sua história com o futebol firmou pacto com as Copas do Mundo, e há 25 anos ele faz dos mundiais o seu momento de “espairecer a cabeça e vibrar com a nossa seleção”, esquecendo a rotina cansativa de empresário. Em uma Copa América é a primeira vez que participa e garante sorte de iniciante na partida que está para começar: “A nossa chegada vai trazer sorte ao Brasil”.

Roberto Marolo garante trazer sorte a nossa seleção (Foto: Cristiano Pavini) 

Sorte essa que ele viu aparecer e desaparecer em tantos jogos que assistiu. “Cada mundial tem sua importância, que muito tem que a ver com o país anfitrião”. Em 1986, na Copa do México, começou sua tradição e, apesar de o título ficar com a Argentina, garante que foi um campeonato inesquecível.  “Os mexicanos foram ótimos anfitriões. Davam prioridade à seleção brasileira em tudo, nos convidavam para almoçar, nos levavam e traziam do estádio e, o mais emocionante, quando perdemos o pódio, choraram com a gente”. 

Para ele, as seleções de 82 e 86 foram as melhores do Brasil. Lamenta não ter assistido à de 82, mas fala com orgulho da de 86: “Eu não pude me conter. Quando perdemos, chorei! Nossa seleção estava muito boa”. 

Normalmente, viaja com um “amigo-irmão”, mas dessa vez, trouxe o filho, Charles Mantovani, 17 anos, para sua estréia. “É a primeira vez que ele me acompanha e estamos muito ansiosos”. Os dois apostam no 2 a 0 no partido de agora. Compraram as entradas na horas e, assim como foi divulgado pela Rádio Unesp Virtual nos posts anteriores, também estão um pouco surpresos com a tranqüilidade no estádio: “Acho que a procura por esse jogo vai ser bem pequena. Mesmo comprando na hora, pagamos um preço justo”.  

Preço que ele recorda já ter sido muito maior. “Quando se deixa para a última hora, se corre riscos e superinflação”. Relembrou que o ingresso mais caro que já comprou custou mil dólares (Japão x Inglaterra, na Copa do Mundo de 2002). Mais ou menos 20 vezes a mais do que custou o seu ingresso de hoje. 

Belém marca presença em Córdoba

André Filo Creão chegou de Belém à Córdoba da noite de ontem e, assim como Roberto e Charles está esperançoso com o jogo de hoje. “Eu vim de longe, mas tenho certeza que não vou me decepcionar”.  Ambicioso, aposta no 4 a 0: “Vão ser 3 de Ganso e um de Neymar”.

André Creão (Belém), Charles e Roberto Manolo (Ribeirão Preto) se preparam para o partido (Foto: Cristiano Pavini)


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